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Como desenvolver a equipe de SSMA

Foto do escritor: Eduardo Machado HomemEduardo Machado Homem

Veículos autônomos já são uma realidade na mineração e, logo, estarão nas ruas para uso das pessoas comuns. Ainda assim, parece que a substituição do petróleo como fonte de combustível está longe de acontecer. Isso me parece antagônico.


Da mesma forma, me parece antagônico, dedicar tantos esforços para o desenvolvimento da liderança na gestão de SSMA e não realizar o mesmo trabalho para a equipe de SSMA.


O curso técnico de segurança do trabalho dura 2 anos e, obviamente, não prepara o profissional para o desafio que encontrará. Fiscalizar e esperar a punição para os “indisciplinados” pode ter dado resultado no passado, mas hoje essa não é a realidade.


Como esperar que profissionais técnicos de SSMA tenham as habilidades e atitudes natas para influenciar gestores industriais e agrícolas? É inocência achar que isso acontecerá. Não trato disso por demérito dos profissionais, mas essas habilidades de influência precisam ser aprendidas, apesar de, em raros casos, serem natas.


Para a grande maioria dos profissionais técnicos que conheci, há o entendimento de que a evolução da gestão de SSMA não acontece em função de falhas de gestão da empresa e da liderança. A grande dúvida está no que fazer.


É preciso colocar esses profissionais em sala e mostrar o que é, em termos humanos e comportamentais, aquela percepção dele de que a gestão da liderança não acontece. O profissional técnico precisa entender o que é disciplina operacional, sentimento de dono, gestão por desempenho e assim por diante. Tão importante quanto esses conceitos, precisam entender o negócio da empresa, seus problemas e gargalos operacionais, o posicionamento da empresa no mercado, aspectos básicos da vida financeira da empresa e etc.


Tudo isso o fará entender que o líder é um profissional, adulto e responsável. Se ele não faz o que deveria na gestão de SSMA, é porque ele não sabe fazer e existe um sistema o pressionando para fazer diferente. A liderança precisa, então, de alguém que entenda suas limitações – isso se chama empatia – e o ajude a evoluir. Essa evolução será gradativa, aos poucos e demandará confiança pessoal.


Enfim, o profissional técnico verá a liderança e seus subordinados como clientes internos e não como pessoas que precisam ser convencidas ou vencidas.


Um abraço,


Eduardo Machado Homem.


 
 
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