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A Comunicação e o Aprendizado com HOP

  • Foto do escritor: Eduardo Machado Homem
    Eduardo Machado Homem
  • há 2 dias
  • 2 min de leitura

Fundo laranja com logo da Do Safety no alto à esquerda e as palavras Comunicação e aprendizado com o HOP.

Sua comunicação sobre segurança não está nos murais ou nos bordões. A verdadeira mensagem que a empresa transmite sobre a vida e a segurança das pessoas está nas ações e no investimento no sistema de gestão. É esse foco no sistema que pavimenta o caminho para uma Cultura de Segurança que respira a filosofia HOP.


A organização comunica seu padrão de segurança quando exige que líderes participem ativamente na liberação de atividades de risco (Análise de Risco de Tarefa, Permissão de Trabalho), garante que o capital da empresa é investido em adequações legais e melhorias físicas ou interrompe a produção após um acidente para focar na vítima e investigar as causas do sistema, e não os culpados do momento.


É neste último ponto que a integração com o HOP se torna crucial. A filosofia HOP nos ensina que culpar não resolve e que uma abordagem positiva e construtiva ao erro é vital (Princípio 3 do HOP). Isso é o oposto da tendência de associar acidentes leves – tropeções, quedas e escorregões – à "desatenção" ou a fatores psicológicos do empregado. Nosso cérebro não foi projetado para focar em múltiplos riscos ambientais e na demanda da atividade simultaneamente; ele prioriza a tarefa. Culpar o profissional adulto por um tropeção é, na maioria das vezes, uma forma de vitimização e negação da falha sistêmica.


O problema de um tropeção não está na cabeça do empregado, mas em um piso liso, mal iluminado, ou um desnível sutil que exige a atenção consciente para ser mitigado. Quando a produção exige foco total, o automatismo dos movimentos assume e a falha do ambiente se manifesta.


Uma Cultura de Segurança aliada ao HOP usa essa realidade humana para reforçar o sistema.


Quando se diz que erros não são violações de regras, estamos flando que o tropeção não é primariamente uma violação, mas um sintoma de que o ambiente físico ou o processo falhou em proteger o trabalhador (Princípio 2 do HOP).


Quando se diz que precisamos de foco em controle de engenharia, queremos dizer que em vez de gastar tempo e recursos em campanhas com foco psicológico e resultados limitados, o foco deve ser no controle de engenharia, garantindo a iluminação e as condições físicas adequadas.


Quando queremos dar oportunidade para o aprendizado acontecer, estamos dizendo que os acidentes leves são fontes de aprendizado vital (Princípio 4 do HOP). Eles revelam vulnerabilidades em áreas "menos expressivas" (como administrativas e laboratórios) que muitas vezes são negligenciadas. Ao investigar e corrigir a falha no ambiente, a organização demonstra que a segurança é uma prioridade.


Ao transformar a abordagem de reativa para proativa, a empresa cria um Ambiente de Confiança e Justo (Princípio 5 do HOP). É assim que a comunicação de segurança é validada: o investimento no sistema e o compromisso em aprender com os erros provam que a empresa se importa, muito mais do que qualquer frase em um mural.

 
 
 

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