Em uma aula sobre Mudanças Organizacionais durante o MBA de Gestão de Negócios, tive contato com a matriz abaixo.

Essa matriz foi proposta por uma pesquisadora, escritora e executiva com mais de 25 anos de experiência em consultoria de gestão de mudança: Dra. Mary Lippitt.
O caminho para o desenvolvimento de uma cultura de segurança e meio ambiente (SSMA) de nível mundial passa pela implementação de um sistema de gestão. Organizações que já começaram essa caminhada se deparam, em algum momento, com processos que, por mais maduros e robustos, não entregam todos os resultados que desejam. Em função disso, a deficiência dos resultados acaba sendo associada à aspectos comportamentais, não essencialmente à postura e atuação da liderança.
Com o aprendizado organizacional, o entendimento de que o fator limitante está na atuação da liderança acaba sendo natural, mas ainda assim, não conseguem definir exatamente o que fazer para evoluir. É como aquele barulho estranho que se ouve em um carro: você sabe que representa um problema e sabe descrever como e quando ele acontece, mas não sabe o que fazer para consertar. Então, você leva o carro ao especialista para um diagnóstico e um orçamento.
Tais organizações se encaixam na terceira linha da matriz de mudanças complexas mostrada acima, sendo que o elemento faltante para a concretização da mudança é o conjunto de HABILIDADES necessárias. As organizações possuem uma visão clara de onde querem chegar e expressam isso em seus Valores, Políticas e Padrões. Incentivam seus líderes e empregados através de reconhecimentos, campanhas, bônus e participações nos lucros. Os recursos como pessoas, capital, tecnologia e outros estão disponíveis para implementação da NR12, NR10, treinamentos diversos, melhorias de processo e etc. Há um plano de ação não apenas para a gestão de SSMA, mas também para engenharia, RH, produtividade e etc. Enfim, a ausência das habilidades para a gestão de SSMA pelos líderes e operação acaba levando à ansiedade em toda a organização: precisamos evoluir, sabemos disso, mas não sabemos como.
A base para aplicação da Andragogia no processo de aprendizado organizacional consiste em entender que se o profissional adulto e responsável não faz o que deveria ser feito, ele não o faz porque não sabe fazer e não entende o motivo pelo qual deveria fazer o que ele tem que fazer.
As perguntas que restam são:
O líder sabe como demonstrar o compromisso através de seu próprio exemplo? Não.
O líder sabe como exigir a disciplina operacional de sua equipe? Não.
O líder sabe como desenvolver o sentimento de dono em sua equipe? Não.
O líder sabe monitorar o desempenho de SSMA de sua área? Não.
É exatamente aqui que começa a atuação de uma equipe de SSMA consultora e orientadora, ou seja, técnicos e engenheiros de SSMA que entendem que o líder é uma pessoa que precisa de ajuda para aprender a fazer gestão de SSMA na sua área e que ensinam os líderes a fazer isso.
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